Empório Morello

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quarta-feira, 15 de março de 2017

Contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência Social


Professores e servidores estaduais param nesta quarta-feira Lucas Amorelli/New Co DSM
Foto: Lucas Amorelli / New Co DSM
Movimentos populares e centrais sindicais fazem hoje o Dia Nacional de Paralisação, com o objetivo de influenciar as votações no Congresso contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência Social. A diretora do 2º núcleo do Cpers/Sindicato, Sandra Regio, comenta que 90% das escolas estaduais, dos 18 municípios de abrangência do núcleo, vão paralisar.
Sandra comenta que uma assembleia da categoria está marcada para às 15h, no ginásio do Instituto Olavo Bilac, e a partir das 16h os professores saem em caminhada do colégio até a Praça Saldanha Marinho, onde se reúnem a outras categorias que também fazem paralisação hoje (leia mais sobre no texto abaixo). Além disso, a rede estadual de ensino começa hoje uma greve por tempo indeterminado. Contudo, Sandra não soube informar quantos colégios vão aderir ao movimento grevista.
O cenário no Instituto Olavo Bilac é semelhante, conforme a diretora Neri Musa Nogueira. Sem ideia de quantos professores vão aderir à greve, ela indica que a escola continuará funcionando normalmente. Neri acredita que a porcentagem de adesão ao movimento grevista seja muito pequena no colégio.
Segundo a vice-diretora da Escola Maria Rocha, Carmen Brum, a possibilidade de greve foi debatida com os pais em reuniões por turno de atendimento do colégio. Porém, Carmen diz que apenas amanhã para saber se a escola terá greve.
_ Vai ter paralisação  (hoje). A princípio não terá Operação Tartaruga, a partir de quinta-feira ou é greve ou continua normalmente _ diz a vice-diretora.
A única escola que confirma greve é a Manoel Ribas. De acordo com a diretora, Rosangela de Freitas, os professores concordaram em paralisar, entretanto, por tempo determinado. Rosangela diz que serão 15 dias de greve e depois os educadores se reunirão para avaliar os dias de paralisação. Depois desta análise, a diretoria, junto com os professores, decide se a greve continua se as aulas serão retomadas.
POSIÇÃO DA 8ª CRE
Conforme a coordenadora da 8ª Coordenadoria de Educação (8ª CRE), Simone Rizzato, a deflagração da greve pode desmotivar, sobretudo, alunos do Educação de Jovens e Adultos (EJA) e incidir na desistência de muitos deles.
A partir de hoje, a coordenadoria se reunirá com equipes diretivas para fazer um levantamento de quantos professores devem aderir à paralisação e como as escolas podem reorganizar o calendário:
_ Vamos nos organizar para saber se as escolas vão aderir total ou parcialmente. Apesar da reivindicação dos professores ser real é um momento inoportuno. Faz só uma semana que as aulas começaram.